sexta-feira, 14 de setembro de 2007

O imortal Castro Alves



A poesia quando desferida no coração,
causa uma impactante reação de fulgor e maestria;
pela força aguda que invade a alma
e configura o ser
pós batalha sangrenta, banhada de vendavais e tempestades!
Quanto vale a agudeza de um sorriso?
Quanto custa a riqueza da dignidade?
Como resgatar a moral no último degrau do labirinto do homem?
Se tu dizes que a jactância e a prepotência
valem pelo preço do poder,
dilacera com um raio intempestuoso,
o trono utópico de uma vida utópica!
Vale mais a grandeza de um Deus,
do que a esperança inequívoca de um reles homem.
Pudera eu, ter dedos de artista, para esculpir a vida
com dedos e palavras de um vociferante poeta...
Quisera eu, voltar o tempo fugidio, de outrora
para trazer os versos que aprisionaram
num cárcere perpétuo, a multidão, a humanidade, a sua humanidade;
destituindo a liberdade de viver, de viver e viver.

(Erivan imortalizando o estonteante poeta Castro Alves).

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